sexta-feira, março 14, 2008

QUEBRANDO BARREIRAS

Muitos professores afirmam não estarem preparados para atuar em uma escola inclusiva.
Já por sua vez as escolas dizem não estarem preparadas para receber alunos com necessidades educacionais especiais.
Muitos pais, que tem filhos com tais necessidade, não sabem seus direitos e muitas vezes privam seus filhos de terem uma educação de qualidade.
Então, como resolver tais lacunas?Como quebrar a barreira entre pais e escolas, entre a escola e professores e professores e alunos?
Vejamos algumas sugestões para cada campo destes.Também vejamos como com um olhar diferente professores e escolas possam pouco a pouco se prepararem de uma forma simples mas com grandes resultados.


ESCOLA INCLUSIVA





Em primeiro lugar para que todas as crianças tenham direito a uma educação de qualidade, a escola deve refletir sobre um bom projeto pedagógico que atenda as diferenças individuais em diversas situações.
Inclusão é muito mais do que rampas, salas e banheiros adaptados.
A equipe escolar deve discutir sobre os mais diversos problemas que enfrentam, enfrentaram e que supostamente enfrentarão e, a partir de sua realidade elaborar projetos que valorize a cultura, a história e as experiências anteriores da turma.
Pois a inclusão postula uma reestruturação do sistema educacional, cujo o objetivo é fazer com que a escola se torne inclusiva, um espaço democrático competente, baseando-se no princípio de que a diversidade deve ser não só aceita mas também desejada.
"A escola trabalha com um padrão de aluno e quem não se encaixa nele fica de fora."afirma Maria Tereza Eglér Mantoan.
O tipo de avaliação também deve ser revisto.
A escola também deve oferecer atendimento educacional especializado, paralelamente às aulas regulares.




Também deve haver uma formação continuada para os professores.Para que eles possam se adaptarem as novas mudanças.
Muitas escolas que não tem como arcar com tais investimentos entraram em parceria com entidades que apoiam a Educação Especial.Mas sem esquecer que é dever do estado o de cumprir o que estar escrito em lei.
Cabe a cada um de nós, gestores, professores, pais e alunos continuarem exigindo tal cumprimento.